Foi necessária mais de uma taça de vinho pra chegar perto.
E depois, quase um litro todo pra manter a conversa.
E ela ria, mexia nos cabelos, arrumava a alça que insistia em mostra aquele pedacinho a mais de ombro: um presente!
Depois, precisou de champanhe pra conquistar de vez.
Conquistada, foram vinhos em jantares e conhaques em fins de noite.
Um dia então precisou sair sozinho.
E não era preciso, mas bebeu whisky olhando pra´quela morena de mini-saia.
E foram precisos três copos pra poder esconder a aliança e falar três ou quatro palavras no ouvido da moça.
E duas taças de champanhe foram suficientes para ela carimbar a gola da camisa dele com seu batom vermelho.
E o whisky e o champanhe da noite anterior foram suficientes para ele se esquecer das marcas e entrar em casa com a camisa.
E ela, a amada, nem precisou de bebida ou cigarro pra sair batendo a porta.
E naquela noite nem o dono do boteco da esquina soube dizer quantas doses de pinga colocou no copo do homem que chorava no balcão.
3 comentários:
alcool
mto alcool
se cair um palito de fosforo no blog tudo aki em casa explode
muito bom. genial.
principalmente o nível das bebidas..
crescente..pico..decrescente.
e no final,
me acontece pensar que é quase sempre assim.
[e me dá um aperto no coração]
beijo =*
Essa bebida é amarga assim mesmo, ou é veneno?
Me vê uma dose dupla, sem gelo, e com aqueles guarda chuvinhas, que é pra ficar mais bonito e descer melhor.
gostei de seu texto ^^
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