12 fevereiro 2008

Ressaca Vindoura

Foi necessária mais de uma taça de vinho pra chegar perto.

E depois, quase um litro todo pra manter a conversa.

E ela ria, mexia nos cabelos, arrumava a alça que insistia em mostra aquele pedacinho a mais de ombro: um presente!

Depois, precisou de champanhe pra conquistar de vez.

Conquistada, foram vinhos em jantares e conhaques em fins de noite.

Um dia então precisou sair sozinho.

E não era preciso, mas bebeu whisky olhando pra´quela morena de mini-saia.

E foram precisos três copos pra poder esconder a aliança e falar três ou quatro palavras no ouvido da moça.

E duas taças de champanhe foram suficientes para ela carimbar a gola da camisa dele com seu batom vermelho.

E o whisky e o champanhe da noite anterior foram suficientes para ele se esquecer das marcas e entrar em casa com a camisa.

E ela, a amada, nem precisou de bebida ou cigarro pra sair batendo a porta.

E naquela noite nem o dono do boteco da esquina soube dizer quantas doses de pinga colocou no copo do homem que chorava no balcão.

3 comentários:

Theo disse...

alcool
mto alcool
se cair um palito de fosforo no blog tudo aki em casa explode

Rosa disse...

muito bom. genial.

principalmente o nível das bebidas..
crescente..pico..decrescente.

e no final,

me acontece pensar que é quase sempre assim.

[e me dá um aperto no coração]

beijo =*

me no arashi disse...

Essa bebida é amarga assim mesmo, ou é veneno?
Me vê uma dose dupla, sem gelo, e com aqueles guarda chuvinhas, que é pra ficar mais bonito e descer melhor.
gostei de seu texto ^^